terça-feira, abril 18, 2006

Ainda mexe...

Por esta é que já não esperavam…o meu regresso à actividade. Pois é… já se passaram duas semanas desde que por cá me encontro. Pensais vós “Deves estar cheio de estórias para contar!”, respondo eu… “Nem por isso…”

Que dizer da viagem… gramei perto de umas 8 horas de viagem num charuto com asas. Como já só haviam meios (ok… o avião tinha um corredor e de cada lado havia 3 assentos… Sim… fui em turística. Não como ai alguma nobreza que circulou em lugares executivos!), e como eu até sou um tipo bem parecido e com um ar de natosa competência, lá acharam que me deviam dar um lugar numa das saídas de emergência. O que traduzindo em espaço, significa que me podia esticar à vontade… desde que não fosse para o lado esquerdo, esse todo ocupado pelas trombas de uma teenager americana. Ahhh suas mentes perversas!! Nem pensar! A dita cuja metia medo ao susto! (E sim… confirma-se que rapar o buço é coisa que não se conhece por cá.) Do lado direito viajava uma portuguesa que mais tarde vim a saber trabalha na mesma empresa onde o Nelson está a “efectuar pesquisas”! Que dizem do mundo?

Em Newark estava à espera a Carolina. (Vai ganhar o céu… só por me ter ajudado com as malas) e um frio… cortante!

Querem todos saber “Qual foi a tua primeira impressão do local?”. Ora… pensei eu… mas que merda de comboio!!! Venha a linha da Azambuja! Ou o eléctrico do Porto! Aliás… quem tenha a oportunidade de fazer a viagem de comboio para a Penn de NY… há de ver que a paisagem é… desoladora. Vêem-se crimes ambientais por tudo quanto é sitio. Tudo velho, decrépito, ferrugento. Sei lá... esperava mais da grande nação americana. >Fast Forward< (que é como quem diz passa à frente). A chegada ao Hotel foi igualmente fabulástica. Imaginem um daqueles filmes ou séries da época dos Hill Street Blues (ou em bom português, a balada de hill street). Tão a visualizar as ruas? As pessoas? O belo do carrinho das compras atulhado de lixo? Pois… teve bastante a ver!

Adiante.

Segundo dia no local… Nevou! (E sim… também estava frio…)

Dias subsequentes: Fica aqui a informação. Procurar casa em Manhattan é uma aventura! Aqui o que conta é localização, localização e localização. Qualquer pardieiro custa um balúrdio. E qualquer pardieiro sem ratos e baratas custa para cima disso. Brokers são para esquecer. Aquilo é que é ser xulo! Quer dizer… além de pagar a renda ainda tenho de lhes dar 2000 dólares só por me arranjarem sítio para ficar. E levantam imensos problemas quando lá dizíamos que o alugar era por menos de um ano. Bom… um 31!

Depois de vários hotéis e uma semana na casa de um tuga verdadeiramente excepcional, lá entramos no nosso estúdio transformado em T1. Adivinhem lá quem ficou com a sala… hem? Dou-vos um bolo! Mas bom… para quem já dormiu no chão e com um rato por companhia… bah!

Ah… os preços. Aqui é quase tudo caro. Quase tudo, porque as roupas de marcas americanas… são a preço da chuva. Quais Ralph Lauren, Levi’s, Timberland… Aqui caro, caro, é a Zara. E só agora é que descobri o porquê de certos individuos andarem com camisolas da GAP. Até agora pensava que quem usava aquelas camisolas com as ditas letras, se estava a assumir ao mostrar ao mundo que gostava de apanhar na peidola. Mas não. Estava enganado. Quer dizer… não sei se não gostam, mas usam essa treta porque em Portugal não há. E assim afirmam que já tiveram em NY ou em Londres. A GAP está para os americanos como a Pull & Bear está para os portugueses. São lojas a pontapé!

Pronto… fica aqui o desabafo.

Fotos, fotos serão aqui colocadas à medida que vencer a preguiça de as tirar.

Até breve.

2 Comments:

Blogger Nelson said...

ja fizeste isto tudo!!?!??! nem me disseste nada...
:P
Lol

Era so para te avisar que tou a abrir o meu blog...
http://40norte.blogspot.com

e que por acaso, tambem estas incluido em algumas coisas la...
porque sera???
SPORTING

4:45 da tarde  
Blogger Marina said...

boa vida sim senhor! Ny e sempre NY!!!

ja compraste a tua camisola da GAP?!

8:13 da manhã  

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